7 de outubro de 2013

A FLORESTA QUE NÃO SEI DE YOLANDA




GOSTEI E COMO TAL, VOU PARTILHAR:



A FLORESTA QUE NÃO SEI

6 de Outubro de 2013 às 16:13
JÁ NÃO POSSO COM O TEMPO,
NEM PAREDES, NEM MUSGO
NEM ESPELHOS BAÇOS,
NADA DE PESADAS TRANCAS NAS PORTAS
NEM O MAR CONTIDO CONTRA AS ROCHAS.
EU DE PÉ SUSPENSA
NO AR.......
NÃO POSSO COM O CHÃO
SOU TODA OLHOS,
CORAÇÃO,MÃOS
HARMONIA PARA ALGUNS,
ESQUISITA PARA OUTROS
MAS É A MINHA VERDADE.
LUTAR ,CHORAR,
PARTILHAR
COMO QUEM BEIJA.....
OU LUTAR COM UMA ESPADA
DE UM SÓ GUME.
EU, DE PÉ ,O MEU OLHAR É
UM LAGO MAREJADO DE RAIOS VERMELHOS
É O SOL,A OFUSCAR-ME ,
A QUERER CEGAR-ME.
NÃO QUERO ESPELHOS BAÇOS
NEM MUSGO, JÁ NÃO POSSO COM O TEMPO.
SUSPENSA LUTAREI,
JÁ CANSADA DE LUTAR....
ABRAÇO CONTRA O CORAÇÃO UMA CAIXA DE SONHOS
É POR ELES,QUE ESCONDI A CHAVE,
DA CAIXA
LONGE NA CLAREIRA
DA FLORESTA QUE NÃO SEI.

YOLANDA

1 comentário:

  1. Mas tu, felizmente, "sabes bem" da floresta! Não partilhes tristezas dos outros, bem que nos bastam as nossas para carregar de vez em quando. Ora publica lá um poema alegre, que nos faça antes sorrir, que é mesmo do que toda a gente está a precisar! Tenho cá em casa um livro (já cá existia quando eu nasci) cujo título é "Tristezas não pagam dívidas". Não me perguntes porquê, mas nunca o li, talvez porque quando era pequenina me foi proibida a sua leitura e até hoje acho que continuei sempre a considerá-la proibida. Mas para mim a intenção do título diz tudo... Beijinhos, Lurdinhas

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